Sabe
aquele frio que vem no fim do verão trazendo as velhas lembranças numa xícara
de café
Tem alguém que na janela vendo a
vida de camarote
Com livros abertos no chão
Relendo poesias velhas de homens
mortos
Helena, Vinicius e Fernando.
Querendo chegar lá mais onde é lá
Será que é a montanha que está
crescendo
O frio está entrando pelas frestas
da porta agora vai congelar
Há
mil anos tinha uma balança no quintal
Um
bebê no berço
E as borboletas pousavam nas
roupas do varal
Na garoa gelada da tarde caem
milhares de tristezas
Em pé na varanda vê os telhados
das casas
Fechadas
Com
pessoas fechadas
Bem
longe da rua da infância.
Triste mas muito linda sua poesia!Bem real!Bjs e meu carinho!
ResponderExcluirComo o tempo passa e vai transformando tudo, especialmente o ser humano. É uma triste realidade...apresentada de forma poética.Bjs.
ResponderExcluirM.Emília
"As lembranças dos tempos que não voltam mais, muitas vezes podem trazer sorrisos em nossos lábios, mais depende muito da visão que se olha o passado".
ResponderExcluirLindo domingo de paz.
Beijinhos de estrelas.
Lua.
O texto é seu?
ResponderExcluirsim.
ExcluirNo ciclo das marés
ResponderExcluirtudo se move