terça-feira, 20 de março de 2012

Pequenos....





Caem as luzes
Rezam velhas
Suspiram almas penadas
E as crianças dormem
Alheias a tudo
Tudo isso
Dessa vida cheia de
Dor, pecado, e escuridão
Renascem as luzes da manhã...










Em uma tarde sem chuva
Sem brisa ou sol
Pus-me a compor epitáfios para
Serem lidos por uma voz calma
E boa no meu ultimo dia
De esperança
De saudade
Medo
Inveja
Raiva
Amor
O ultimo dia de uma
filha sem filhos.



11 comentários:

  1. Que as luzes da manhã renasçam sempre com novo prisma.
    Felicidades sempre.
    Beijinhos de luz.
    Lua.

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  2. Os dias passam com ou sem dor, com ou sem chuva e um dia a filha que não tem filhos, poderá ter além de filhos, a felicidade.Beijos.

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  3. Olá!
    Passei...entrei... li e gostei...
    Vou continuar.
    M. Emília

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  4. Gostei imenso, o meu jeito, eu tbm ando a compor epitáfios de esperanças, pq será q os poemas tristes são os mais belos? beijo com carinho.

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  5. Nossa,poesia intensa e forte que nos comove demais!Adorei e as imagens ficaram incriveis tb!bjs,

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  6. Será que cada manhã é o recomeço de um dia? Ou será somente o fim de mais uma noite? De qualquer forma, cada manhã é o epitáfio do dia seguinte.

    Perdão pelas linhas acima, mas tua poesia despertou uma certa ânsia em falar dos dias e de seu involuntário e concreto transformar em noite. E olha, que bom que as noites existem... rsrs.

    Adorei seus versos. Parabéns.

    Marcio

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  7. Lindo o seu blog.
    Já estou te seguindo.
    Bjs.

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  8. Uma agradável surpresa este teu blog. Gosto da temática dos teus poemas que "fogem" dos lugares comuns da poesia e que mostram o teu carisma. Em algumas palavras fizeste-me lembrar eu, quando tinha a tua idade... valeu a pena cá ter vindo.

    Abraço

    Runa

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  9. Passei para desejar-lhe um fim de semana de muita paz.Beijos

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