sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Fujam Margaridas


Era uma vez
 Uma
Florzinha
Amarela e branca
No meio do campo
O dia estava lindo
O sol brilhava
O campo estava
Verdejante
Os pássaros sorriam
Mais o mais bonito
Era a florzinha
Aquela
 Amarela e branca.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Hoje acordei com saudades do mato!



Quando criança uma vez eu ouvi um bêbado dizendo que já havia estado no céu
Que todas as ruas lá eram de ouro que havia sol sempre coisas que fascinam fácil
E estranhamente foi assim que imaginei o céu por muito tempo
Mais não agora
Hoje eu quero ir para céu para poder andar descalça na no chão de terra sem medo
de ferir meus pés
Quero apanhar chuva sem medo de adoecer
Talvez o paraíso seja só um estado mental.

sábado, 21 de janeiro de 2012

20 Anos.


Não estou em um estado normal
Em mim não existe mais nenhum sentimento de alegria ou de tristeza
Não à também comoção ou raiva
Apenas mesmo assim talvez saudades de pessoas, lugares e sentimentos
Uma saudade sem esperança de ser um dia apaziguada.
Isso é apenas existência não é estar vivo.
À noite surgem os fantasmas sentados no chão me olham, me condenam e as
Vezes até choramos juntos por suas mortes.
Os sonhos primeiro ficam distantes e depois morrem voltam depois nas noites
Insones como fantasmas.
E falta dinheiro, compreensão e vontade, nada muda apenas o vazio cresce
Restam apenas coisas pequenas que me lembram a satisfação de sentir
Musica tocando, chuva caindo e o vendo passando.
A algum tempo soube que Veneza está afundando
Fiz cálculos e vi que não será tão fácil comprar o carro dos meus sonhos [
Por isso estou aqui enterrando os últimos sonhos da minha juventude
É acho que estou ficando velha.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

com o vento




Viajante das  noite sem lua
Sou a primeira a passar por esses caminhos
Estou seguindo o vento de volta para casa
Já ouso as crianças sorrindo como antes
Já vejo meus pais felizes como antes
Dos tempos sombrios chegarem e
Levarem-nos para todos os lados.
É lá tudo que vi olhos e sorrisos
Falsos meu coração gelou de tal forma que
Achei estar morta.
Mais estou voltando para casa
Para descansar o espírito entre os meus
Estou seguindo o vento e deixo para trás
Os gritos da revolta a vingança e a justiça
Já não cabem a mim.
Agora verei meus irmãos lembraremos
Bons tempos passados
Hoje para nos não haverá bons tempos
Vindouros.
Restará para os mais jovens apenas
As saudades e os rostos já se apagando
Da memória.
Se um dia vir a ver meus deuses vou lhes
Perguntar o porquê de tudo isso
O porquê do pranto dos inocentes
Vou perguntar sem raiva
Pois já ouso as crianças sorrindo
Estou voltando
 aguardem eu virei com o vento.

sábado, 7 de janeiro de 2012

A Aurora e o Orvalho....Banda Palhaço Paranóide

                                                        uma das letras mais belas já feitas.

A Aurora e o Orvalho

Palhaço Paranóide

As Árvores contam aos pomos
Um outro conto
Minha silente presença
Entre As flores sangra
Tornando as brancas rubras
Manchando-as

Doente minha alma dança a doce balada
Composta por um coração amargo
Quando aprendi a voar só
Fui me encontrar tão longe
Quando sempre estive comigo

As brumas contaram às pulcras rosas
Que eu deitaria sobre elas

Minha asa quebrou
E mesmo assim me abandonaram

Eles voaram para o norte
Quando eu me curei
Mesmo no inverno fiquei onde estive
Então a neve cobriu meu corpo
E os seus lençóis fizeram o tempo
Esquecer de mim